Lideranças falam por que uma gestão sustentável deve ter cada vez mais ética, propósito e, sobretudo, amor

Mariana Sgarioni | 26 abr 2023
Da esquerda para a direita: Hugo Bethlem, do Capitalismo Consciente, Ricardo Catto, da Inner Development Goals, Onara Lima, do Capitalismo Consciente, Priscila Martins, da Artemísia, Rodrigo Santini, da B Corp, e o anfitrião, Ricardo Voltolini, CEO da Ideia Sustentável.
Mariana Sgarioni | 26 abr 2023

“Falta a palavra amor para as lideranças”, provocou Rodrigo Santini, da B Corp.

“Ele falou em amor. Eu falo em alma”, completou Priscila Martins, da Artemisia.

À primeira vista pode não parecer. Mas estamos falando de negócios. Mais do que isso: estamos falando de que forma os negócios devem ser liderados a partir de agora; um novo olhar, um novo perfil de gestores. Um seminário sobre liderança sustentável, realizado pela plataforma Liderança com Valores, na FAAP, em São Paulo, reuniu cinco convidados que, durante uma manhã, deram uma aula sobre este novo perfil.

“É este gestor que dará o tom nas empresas daqui por diante. Estes novos líderes já foram inclusive identificados pelo Fórum de Economia Mundial – são novos rostos que são fundamentais para que a empresa seja mais do que um conjunto de respondedores de ratings”, disse o anfitrião, Ricardo Voltolini, CEO da consultoria Ideia Sustentável e co-fundador de NetZero.

Líderes mais humanizados, mais orientados para o outro. Esta foi a principal direção do workshop – que teve uma continuação, no dia seguinte, com uma jornada de 21 depoimentos de líderes do Brasil inteiro, mostrando de que forma esta liderança tem dado frutos (leia a cobertura completa aqui, em NetZero, e em nossas redes sociais).

UM CAMINHO A SER ABERTO

Não se trata, entretanto, de uma jornada simples. “Gosto de celebrar que estamos abrindo caminho e construindo uma nova narrativa. Afinal, ESG é band aid em fratura exposta”, brincou Ricardo Catto, da Inner Development Goals.

Ainda que a construção destas novas lideranças não seja unanimidade – por enquanto – seu papel já vem sendo preconizado há tempos e é absolutamente fundamental.

“Especialistas já falam, há 15 anos: os negócios que não considerarem pessoas e o ambiente estão condenados ao fracasso. Por isso dizemos: entre ganhar dinheiro e mudar o mundo, fique com os dois”, pontuou Priscila Martins.



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