Segurança, autonomia e decisão baseada em dados: conheça o SIS, solução inovadora da CTG Brasil 

Daniella Grinbergas | 4 maio 2023
Foto: Ferdinando Ramos / Plus Images
Daniella Grinbergas | 4 maio 2023

Vivemos em uma era em que a geração de dados tem crescimento exponencial em todos os setores. Nesse cenário, as empresas se movimentam e se estruturam tecnologicamente para armazenar essa avalanche que chega a todo momento. O segredo do sucesso está em encontrar a solução ideal para transformar esse material bruto em informações que possam ser lidas e usadas com profundidade e de forma estratégica para o negócio. Com essa visão, a CTG Brasil, uma das líderes em geração de energia limpa do País, investiu em um sistema baseado em dados que vem para aperfeiçoar a gestão da saúde e da segurança de seus profissionais. 

“Antigamente, o processo de reunir e tratar os dados era feito de forma manual, um trabalho exaustivo que ocupava muito tempo das equipes, com inspeções, auditorias internas, processos de gestão e informações separadas em caixas isoladas e relatórios emitidos com morosidade”,

conta Guilherme Ghedini, engenheiro de Saúde e Segurança na CTG Brasil, e um dos responsáveis pelo projeto. 

Dessa dor, veio o questionamento: como automatizar o processo, reunir e transformar as informações em painéis visuais, detalhados e atualizados, para que os gestores e executivos pudessem elaborar melhor os planos de ação?

O Sistema de Informação de Segurança (SIS) trabalha com a divisão entre indicadores proativos e reativos. Os proativos incluem registros de inspeção de saúde e segurança, horas trabalhadas, atividades críticas, entre outros. Já os reativos reúnem acidentes e incidentes ocorridos, taxas de frequência e gravidade e saúde ocupacional e bem-estar, indicadores que permitem o acompanhamento dos eventos e uma análise crítica para definição de planos de ação.

“A ideia é trabalhar mais o proativo para que consigamos atuar sempre preventivamente”, aponta Guilherme.

Para a composição do SIS, foi feita uma imersão e uma parceria entre diversos times da companhia, visando entender quais seriam os indicadores que não poderiam faltar e de onde eles vêm, mapeando os dados mais importantes para as tomadas de decisão. Como detalha Fábio Fantini, diretor de Tecnologia da Informação da CTG Brasil:

“Levantamos informações, rastreamos fontes de dados em sistemas existentes, definimos estruturas de dados voltadas ao Analytics, montamos uma árvore com a hierarquia das informações, desenhamos e desenvolvemos processo de mineralização e visualização para gerar informações com confiabilidade, frequências e tempos satisfatórios para tomada de decisão”.

O resultado é um sistema que exibe 10 dashboards intuitivos com dados em tempo real, totalizando 40 painéis de informações, 14 APIs, 57 indicadores primários, sendo 251 informações disponibilizadas, incluindo análises cruzadas.

A tecnologia aplicada é o Data Lakehouse, um tipo de arquitetura moderna e flexível que permite armazenar dados estruturados e não estruturados. Essa tecnologia ainda possibilita um próximo passo na jornada de análise, incluindo soluções de machine learning futuramente.

Tudo foi planejado para ser muito visual. Por exemplo: olhando para um mapa é possível perceber automaticamente qual é a unidade da CTG Brasil que lista mais ocorrências. Passando o cursor por cima do local, surgem todos os indicadores atualizados, que apontam que é preciso atuar mais na gestão indicada. 

“A CTG Brasil sempre teve como um de seus valores priorizar a vida e a liderança sempre atuou ativamente para que a segurança não ficasse apenas no discurso”,

afirma Alexander Daquila, gerente de Operação e Manutenção de usinas da CTG Brasil, que está há 25 anos na companhia.

Ele reforça que, com a criação do SIS, os esforços diminuíram e ficou muito mais fácil e rápido fazer análises qualitativas e definir planos de ação. A ferramenta oferece subsídios para tomada de decisão responsável baseada em dados, olhando para cada usina separadamente, permitindo analisar as oportunidades de evolução e direcionar esforços e verba para os pontos de atenção de cada local. 

E muitos dos dados, agora agrupados, com a mesma identidade e transformados em informações relevantes, estão sendo compartilhados também com as equipes de trabalho.

Crédito: Ferdinando Ramos / Plus Images
“Mensalmente promovemos um diálogo sobre nossa cultura de segurança do qual participam todos os profissionais das usinas. Com a ajuda do SIS, conseguimos apresentar dados de forma mais didática e, junto com os profissionais, estabelecer prioridades, contribuindo para que possamos trabalhar de forma proativa, sempre visando a segurança no ambiente de trabalho e o cuidado com as pessoas”, justifica Alexander.

Todos os profissionais da CTG Brasil aptos a usar o SIS já foram treinados e o projeto está em operação na companhia desde 2022, mas segue em processo de análise de melhorias e integração de tecnologias. O resultado é muito mais segurança e uma agilidade que pode ser sentida no dia a dia:

“Sem o sistema, as informações levavam dias para serem consolidadas. Hoje, se tem acesso a elas em poucos cliques. Já sentimos um enorme ganho com a otimização do tempo das equipes, de pelo menos 20%. Nossos técnicos, que antes precisavam voltar ao escritório para relatar os dados, agora podem usar esse tempo em campo, fazendo as vistorias, gerando informações, contribuindo ainda mais para a segurança, girando a roda”, diz Guilherme.

O SIS é um projeto alinhado com a estratégia ESG da empresa e contribui ainda mais para garantir um ambiente de trabalho seguro, saudável e diverso. Ao proporcionar integridade das instalações e dos profissionais, a CTG Brasil ainda colabora com a segurança de todas as comunidades do entorno das usinas. Em relação à Governança, o SIS entra como uma ferramenta estratégica que ajuda na tomada de decisão responsável baseada em dados, e a análise das informações em tempo real direciona para os investimentos mais adequados e que levarão ao crescimento sustentável.


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