Acordos rascunhados em quartos de hotel, negociados de madrugada, chegaram ao que era possível. Menos do que o esperado, frise-se, a considerar a urgência por compromissos firmes que reduzam emissões de carbono.
A diretora global de sustentabilidade da Natura analisa as discussões da COP 27: quais foram os pontos de tensão e, enfim, o que todo mundo quer saber: será que desta vez as implementações sairão do papel?
Direto da COP 27, o head de Sustentabilidade e Gestão de Riscos da empresa fala sobre a necessidade de uma legislação sobre o mercado de carbono e o protagonismo do setor na maior conferência climática do planeta.
Entre as melhores passagens da fala do presidente eleito estão as que associam os efeitos das mudanças climáticas sobre as populações mais pobres do planeta e apontam o propósito do Brasil de ser um agente de soluções.
A "contribuições nacionalmente determinadas" (NDC na sigla em inglês) são os compromissos climáticos assumidos pelos países que assinam o Acordo de Paris.
Promovido pela CNI (Confederação Nacional da Indústria), evento levou 19 palestrantes para discutir hidrogênio verde; economia de baixo carbono; bioeconomia e florestas; neutralidade climática; e transição energética.
Empresas do setor devem ficar atentas e tomar medidas recomendadas pelas Nações Unidas. Entre elas estão investimento em capacitação e cadeias de suprimentos que incentivem projetos com eficiência energética.
A Biomas, que propõe um modelo de negócio baseado em comercialização de créditos de carbono, foi apresentada oficialmente durante a COP 27, e terá investimento inicial de R$ 20 milhões de cada empresa.
Países do G20 são responsáveis diretos por 80% das emissões. Os números dão a medida da injustiça climática - uma solução seria reconhecer responsabilidades e agir agora. Para isso, no entanto, é preciso empatia.
Fora das plenárias e dos painéis, a conferência do Egito lembra uma feira de negócios: repleta de estandes suntuosos, países tentam vender suas potenciais contribuições para um mundo com menos carbono.
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